Atualmente, não podemos negar que a igreja já está bem mais flexível
quanto a este assunto, apesar de ainda ser tabu em determinadas denominações.
Tudo era considerado vaidade, até mesmo o fato das irmãs se depilarem podia ser
enquadrado no pecado da vaidade rs. Não quero nem imaginar (risos).
Hoje, ver as mulheres evangélicas de cabelos e unhas
pintadas é algo comum. Cortes de cabelo, sapatos e roupas da moda são
constantes nos cultos. Sim, a igreja se abriu para a moda, principalmente para
as mulheres. Mas nós homens não estamos de fora. Timidamente, vamos também nos
adequando e apropriando da moda dentro da igreja, e vejo isso como positivo.
Mas afinal, somos ou não vaidosos? Creio que precisa haver
bom senso. Tudo precisa ter limites. Não precisamos vestir ou fazer algo apenas
por que está na moda. Não podemos ser tão vazios. Também não podemos fazer algo
para agradar ou apenas impressionar os outros. Acredito que primeiro temos que
gostar de nós mesmos, temos que fazer por nós. Claro que receber um elogio é
sempre bom, mas não acredito que deva ser esse o único objetivo, muito menos
para se mostrar melhor que outras pessoas. E, infelizmente, é o que não falta.
Pessoas esnobes que se acham por que estão com a roupa da moda. Triste.
A meu ver, este tipo de vaidade é negativa. Mas quando
queremos estar bem, fazemos/usamos o que gostamos e não por que a moda ditou,
segundo nossas posses, acho válido e não creio que seja pecado.
Vale ressaltar que o termo “vaidade” é bem mais amplo que o
relacionado à estética. Há pessoas vaidosas por que são ricas, inteligentes,
bem sucedidas, situadas no mesmo contexto da soberba, do orgulho e da
arrogância. Certamente, difere do simples desejo de se vestir bem.
Claro que não podemos esquecer que como cristãos, nem tudo
que é moda nos convém. Não podemos esquecer-nos dos ensinamentos de Paulo: “Tudo
me é lícito, mas nem tudo me convém”. Bom senso é sempre a solução.
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